3.2.06

Acabo de ler as palavras que dedicastes a mim, confesso que as li um tanto sobressaltada e emocionada.
Há tantas coisas que sinto por ti e que me são totalmente sem sentido... O que poderia dizer além de obrigada, assim, alma à alma? Sabes o quão importante me foi tê-la reencontrado e redescoberto, nessa vida circular que levamos. E que bom saber que de um modo ou outro estaremos sempre aqui e sempre juntas...
Pensei em ti escrever baixinho, quase sussurrante, num comentário discreto no que me escreveu. Mas por que não permitir que tantos quanto desejem possam ver o que sinto por ti? Por que só dar ao mundo notícias de nossas baixezas, nossa face oculta? Então cá estamos...
Sabes que é cara a mim toda emação de tua individualidade, plúrima e oscilante; que também me pego amando porções insondáveis e quiçá ainda não descobertas por ti, do que és ou podes vir a ser.
Foi quase por acaso... e digo quase porque somos tão obcessivas que possivelmente tenhamos planejado tudo em nosso último encontro; e com tamanha riqueza de detalhes que nem mesmo nós pudemos acreditar.
É tão reconfortante tê-la junto a mim, ao menos as saudades que sentiria de ti me fazem resistir, continuar. Saber que te lembras de mim e não te esquecer mantém-me viva e pulsante, rubra como um coração que bate sem pensar em parar.
Afinal, é pelos outros que vivemos... Então assim sigo, vivendo um tanto por ti e para ti. Sempre aqui ao teu lado, mesmo longe, não desistindo por ti e por ti seguindo, contigo...
Assim me sei, pé direito sempre a olhar para o lado, sempre a te precisar e a me apoiar em ti e contigo ser um corpo, estar de pé...

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